Script = https://s1.trrsf.com/update-1749766507/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Arsenal 4m6oq

Zagueiro que negou o Arsenal mira o com o Ituano e mantém vivo o sonho de jogar na Europa 3jw1k

Aos 31 anos, Luiz Gustavo disputa a Série C do Brasileirão 3g4t23

14 jun 2025 - 04h59
Compartilhar
Exibir comentários
Resumo
Aos 31 anos, Luiz Gustavo, zagueiro do Ituano, reflete sobre sua carreira, incluindo a decisão de recusar o Arsenal na juventude, enquanto busca o o à Série B e mantém o sonho de jogar na Europa.
Luiz Gustavo em conversa com o Terra
Luiz Gustavo em conversa com o Terra
Foto: Reprodução

Atualmente no Ituano, Luiz Gustavo já vestiu as camisas de clubes como Palmeiras, Vitória, Vasco da Gama e Goiás desde que iniciou a carreira como profissional, em 2012. A trajetória do zagueiro de 31 anos, porém, poderia ter sido bem diferente. 1373f

Em 2008, com apenas 14 anos, o defensor chamou a atenção de olheiros do Arsenal, da Inglaterra, após um Campeonato Paulista de juniores pelo Mirassol e foi chamado para um período de testes na Europa. 

Esse convite foi aceito por Luiz Gustavo, que ou cerca de um mês treinando com a equipe B dos Gunners. O mais difícil, que era impressionar os dirigentes e o então técnico do time principal, Arsène Wenger, ele conseguiu. 

Tudo parecia caminhar para uma mudança do zagueiro do interior de São Paulo para a Inglaterra, certo? Errado. Em uma atitude que hoje guarda um certo arrependimento, o garoto optou por voltar ao Brasil. O motivo? Saudade da família.

“Foi [uma decisão] muito individual minha. Por mais que eu tenha conversado com os meus pais na época, a decisão foi minha. [...] Por mais que eu soubesse que era um gigante da Europa, eu não tinha essa noção. Eu tinha dificuldade de ficar muito longe da minha família. Era muito apegado. Uma coisa é ficar em São Paulo, seis horas, sete horas longe da minha família. Outra coisa é ficar lá do outro lado do mundo”, conta em conversa com o Terra.

Luiz Gustavo durante testes no Arsenal, da Inglaterra
Luiz Gustavo durante testes no Arsenal, da Inglaterra
Foto: Arquivo Pessoal

Os dias do garoto brasileiro no Emirates Stadium renderam alguns conselhos de Wenger, com a ajuda de um tradutor, já que o zagueiro não falava inglês: “Ele estava me acompanhando nos treinamentos e gostou muito. Falou que era pra eu continuar da forma como eu estava, que os caminhos iam se abrir e as coisas iam acontecer naturalmente.”

Por lá, Luiz Gustavo, claro, se impressionou com nomes como Cesc Fàbregas, Emmanuel Adebayor e Bacary Sagna. Mas, junto de Wellington Silva, ex-Fluminense e Arsenal, ele também contou com o apoio de dois brasileiros que vestiam as cores dos Gunners.

“Tinha o Denilson, o volante, e Eduardo Silva, que estavam lá na época. Eles ajudaram bastante. Os conselhos eram mais direcionados para aproveitar a oportunidade”, recorda.

Além da convivência com as estrelas do futebol mundial, o zagueiro guarda na memória um eio diferente por Londres: “O que me marcou muito na época foi ter conhecido a loja da Nike. Era o sonho de qualquer um ter uma chuteira da Nike, um patrocínio. Eles levaram a gente lá na loja, era o patrocinador oficial do Arsenal e fiquei deslumbrado. Era gigantesco. Você montava uma chuteira do jeito que você queria. Colocava o molde lá no seu pé, você escolhia a cor, colocava o seu nome. Foi uma coisa que marcou muito pra mim.”

Luiz Gustavo durante testes no Arsenal, da Inglaterra
Luiz Gustavo durante testes no Arsenal, da Inglaterra
Foto: Arquivo Pessoal

Carreira depois da volta ao Brasil 511b4j

Após a volta da Inglaterra, Luiz Gustavo assinou com o Palmeiras, onde fez toda a formação de base e estreou profissionalmente. Apesar de ter, finalmente, feito a mudança para a cidade de São Paulo em 2009, o defensor recorda de outras propostas recusadas anteriormente, todas pelo mesmo motivo: saudade da família. 

Cruzeiro, Santos, São Paulo e Corinthians demonstraram interesse em seu futebol ainda na adolescência. Mas a coragem de sair pela primeira vez de Valentim Gentil, na região de Votuporanga, ocorreu com certa cautela. 

A cerca de 1 hora de sua cidade, Luiz Gustavo se alojou em Mirassol, para defender o clube homônimo. Mesmo com a pouca distância, a decisão só foi tomada porque o irmão, também jogador de futebol, já estava no clube, o que facilitou a adaptação longe dos pais. Ele permaneceu no Leão até se juntar ao Palmeiras, em 2009.

Com o ar do tempo, o defensor começou a entender a importância da oportunidade que deixou ar. Embora reconheça os feitos alcançados durante a carreira, ele entende que a evolução poderia ser maior com a formação feita na Inglaterra.

“Hoje, me arrependo. Na época, quando eu era mais novo, não tinha noção dessa situação. Eu tenho uma história aqui no Brasil também, mas fazer uma base no Arsenal, num gigante europeu, e num Palmeiras também, que é um clube gigantesco, você aprende e evolui muito, onde o nível de cobrança e exigência é muito alto todos os dias. Eu iria aprender muito mais, iria evoluir muito mais”, conta. 

Entre as conquistas em sua trajetória, Luiz Gustavo se tornou peça importante no o de divisão de alguns clubes. Já são cinco, por Vitória, Avaí, Cuiabá, Mirassol e Juventude, e, agora, ele busca o sexto, desta vez com a camisa do Ituano.

“Ser campeão e buscar o o. Esse é o nosso objetivo, o que nos restou. Não tivemos um estadual bom, porque não conseguimos o o para a Série A1 aqui do Paulista. Mas serviu muito de aprendizado, de amadurecimento. Era um grupo em formação e algumas coisas não deram certo”, explica.

Se antes de com a equipe de Itu, até pensou em se aposentar por "situações que ninguém merece ar", hoje o zagueiro mantém vivo o sonho de jogar no futebol europeu.

“Dependendo da situação, sim. Com certeza, iria. Eu ainda acredito. Ainda tenho esse sonho de jogar lá na Europa, por mais que eu esteja com 31 anos, tenho muita lenha pra queimar. Eu dou conta do recado. Então, é um sonho ainda que eu tenho de poder estar pisando na Europa”, completa. 

Depois da volta da Inglaterra, Luiz Gustavo chegou a ser sondado por um time alemão por empréstimo, mas o negócio não se concretizou. Agora, ele conta com a ajuda da esposa, que é nutróloga e faz um acompanhamento específico, visando a longevidade da carreira do atleta de 31 anos e, quem sabe, realizar o sonho. 

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade