Demissões na Record e SBT causam tristeza e insegurança nos bastidores do telejornalismo 4y5h1f
Canais vivem uma fase de alterações bruscas devido à pressão por mais audiência 6z1910
A semana útil que terminou na sexta-feira 13 foi de apreensão nos corredores da Record e do SBT. 485q61
Na sede do canal de Edir Macedo em São Paulo, causou surpresa a demissão do apresentador Sergio Aguiar. Ele era âncora titular do ‘Jornal da Record’ desde março. Completou 6 anos na emissora este mês.
Querido pela equipe de jornalistas, produtores e técnicos, o veterano revelou a explicação inusitada para sua dispensa abrupta. “A versão oficial é de que eu seria sofisticado demais para um novo Jornal da Record.”
Na Record de Salvador, que ameaça a liderança da Globo na hora do almoço com o ‘Balanço Geral BA’, o apresentador José Eduardo, o Bocão, se despediu do público.
Pediu para sair alegando cansaço. Será substituído por Marcus Pimenta, que estava no ‘Balanço Geral PA’ em Belém.
No SBT Rio, repercutiu a demissão de Clovis Monteiro, apresentador havia pouco mais de 1 ano do ‘Tá na Hora’ local. A decisão seria por mudança na proposta editorial.
A verdade nua e crua é a seguinte: quase ninguém, diante ou atrás das câmeras, está 100% seguro em emissora alguma.
A instabilidade nas redações de telejornais sempre existiu e agora está pior devido às mudanças abruptas de diretores e na programação. A busca por audiência rápida gera estresse e, eventualmente, algumas injustiças com ótimos profissionais.
Há ainda o fator financeiro. Quem recebe alto salário ocupa o topo da lista na necessidade de cortes para reduzir despesas. Coloca-se alguém ‘mais barato’ no lugar. Não deu certo? Demite-se. E assim vai trocando. Competência e dedicação já não valem muita coisa na TV.
